Veículos sem uso por longo tempo também sofrem desgastes
Veículos sem uso por longo tempo também sofrem desgastes
Escapamento, bateria, pneus e até mesmo o motor, entre outros, merecem cuidados mesmo se o veículo estiver parado.
Se, por qualquer motivo, seu veículo tiver de ficar muito tempo sem uso e estacionado em garagem, saiba que isso poderá acarretar uma série de problemas se os cuidados adequados para sua manutenção não tiverem sido tomados. O simples fato de não estar em uso não significa que estará protegido; ao contrário, indica que ele poderá sofrer alguns danos se, simplesmente, as precauções não estiverem sendo tomadas.
O Observatório Nacional de Segurança Viária dá algumas dicas de como conservá-lo, se for este o caso de seu veículo. A primeira delas se refere ao tanque de combustível e ao reservatório, no caso de veículos flex. Escapamento, bateria, ar condicionado, pneus e até mesmo o motor podem sofrer as consequências da falta de utilização. Confira abaixo:
. Pneus – fabricados com borracha e com uma cinta de metal interna (que dá a resistência ao pneu e o mantém com a dimensão correta), pneus de veículos parados por longo tempo costumam murchar, o que deforma a cinta metálica. Para evitar que isso ocorra é indispensável manter os pneus sempre cheios. E quando for utilizar o veículo é aconselhável calibrar os pneus.
. Bateria – Se o veículo for ficar sem um uso por tempo estendido, desconecte a bateria, desligando-a. Isso por que itens como ar condicionado, alarme, rastreadores, aparelhos de som, entre outros, são responsáveis por consumo constante de energia mesmo com o veículo parado.
. Tanque de combustível – As características químicas da gasolina, por exemplo, têm tempo útil para permanecerem inalteradas e sem perda da qualidade. Se permanecer no tanque por aproximadamente mais de um mês, começa a criar impurezas que sujam e entopem o filtro de combustível; isso pode danificar a boia de combustível e os bicos injetores do motor. Portanto, se o veículo ficar parado por muito tempo, o ideal é esvaziar o tanque, ou abastecer com gasolina aditivada, que possui maior durabilidade.
. Motor – Assim como a gasolina, o óleo do motor também tem prazo de validade e, no caso de ficar muito tempo parado, pode acabar ‘coalhando’ e perdendo suas características de lubrificação. Para evitar que isso ocorra, é aconselhável ligar o veículo por 20 minutos pelo menos uma vez por semana. Trocar o óleo, mesmo que a quilometragem não tenha sido vencida é também um caminho para proteção do motor, uma vez que, em geral, a validade do óleo varia entre 4 e 5 meses.
. Reservatório (veículos flex) – Se morar em localidade com temperatura média acima de 18º, o aconselhável é que abasteça o reservatório (tanquinho) até a metade de gasolina. Se, ao contrário, a temperatura for inferior a 18º encha o reservatório, porque essa gasolina só será requisitada quando a temperatura estiver abaixo de 18, não exagere na quantidade, porque se ela ficar ali mais de uma semana parada pode acabar apodrecendo e sujando os bicos injetores.
. Ar–condicionado – Cabe ao ar condicionado a tarefa de resfriar o ambiente. Só que para cumpri-la ele acaba provocando umidade nos dutos de ventilação interna do veículo. E ela é apropriada para a proliferação de fungos, bactérias entre outros, que podem causar problemas respiratórios nas pessoas. Se o veículo ficar parado por longo tempo, troque o filtro porque se não, o interior do veículo pode ficar com mau cheiro
. Escapamento – A água é um dos componentes do álcool, combustível que é também misturado à gasolina. Sendo assim, é um elemento presente nos dois combustíveis. Se você anda pouco com o carro, ela acaba se depositando no sistema de escape e, por consequência, causa danos: por exemplo, o abafador, que poderá sofrer corrosão que provocará um buraco no sistema de escapamento. Silencioso e catalisador podem também sofrer avarias.
Fonte: ONSV
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