Seguro auto: estudo traz análise completa do setor
Seguro auto: estudo traz análise completa do setor
O estudo traz a variação média de preços do seguro auto e a evolução mensal dos meses de janeiro a abril.
A TEx, especializada em soluções online para o mercado segurador, divulgou os dados da nova edição do índice de Preços do Seguro Automóvel – IPSA, que traz um panorama do cenário do seguro auto no Brasil.
O estudo, produzido com base nos dados do TEx Analytics, ferramenta de inteligência de mercado desenvolvida pela insurtech, traz a variação média de preços do seguro auto, a evolução mensal dos meses de janeiro a abril, através de diversas variáveis como gênero, região, faixa etária e idade do veículo.
Análise dos dados
Para avaliação dos dados, o estudo considerou as seguintes premissas:
- Automóvel (não considerando motos e caminhões)
- Regiões Metropolitanas
- Franquia 100%
- Produto Compreensivo
- Veículos com até 10 anos de idade
- Foi utilizada a mediana
Já para comparação utilizou-se a taxa em porcentagem – preço do seguro dividido pelo valor do veículo. Se a taxa for de 4% e o veículo é de R$ 50 mil, o preço do seguro seria de R$ 2 mil.
O IPSA indica que houve queda no valor do seguro em abril de 2021 se comparado aos meses anteriores.
“Analisando o IPSA, que mede a inflação geral e leva em consideração o segurado de ambos os sexos, podemos observar que em janeiro de 2021 o valor do seguro representava 5,6% no valor do veículo, caindo para 5,3% em março e 5,2% em abril”, revela Emir Zanatto, Sócio e COO da TEx.
O estudo indica ainda que em abril, o percentual do seguro para uma mulher (IPSAm) foi de 4,7%, enquanto para o homem (IPSAh), foi 5,6%. O executivo destaca que o seguro para homens foi quase 20% mais caro que para mulheres. Isso ocorre porque os homens se envolvem mais em acidentes graves e perdas totais, quando não é possível recuperar o veículo devido à extensão do dano.
Comparativo por geração e região
Quando o levantamento se refere a idade e geração, observa-se que as pessoas mais novas têm o costume de pagar mais em seguros, uma vez que possuem menos experiência na direção e podem causar mais danos aos carros, assim como podem apresentar um comportamento mais imprudente ao volante do que as pessoas com mais idades ou mais experientes na direção. “A Geração Z pode, por exemplo, pagar quase o dobro que a geração Baby Boomer”, ilustra Zanatto.
A região onde o segurado mora também interfere no preço do seguro. Tanto em comparação de cidades, estados e regiões, quanto comparando a densidade populacional de onde o segurado vive. Por exemplo, em Belo Horizonte o valor é 31% mais barato do que no Rio de Janeiro.
Assim como as cidades que possuem entre 10 e 20 mil habitantes têm o seguro mais barato, enquanto as cidades com médias entre 100 e 500 mil habitantes possuem o seguro mais caro.
Veículos
O preço do veículo na tabela Fipe também interfere no valor do seguro, assim como a idade do veículo e a quantidade de KM rodados.
Carros mais antigos possuem o custo de reparo mais alto porque as seguradoras utilizam peças novas e originais. Além disso, esses veículos também sofrem mais com roubo e furto.
Um carro com a idade entre 6 a 10 anos paga, em média, um seguro de 7,1% em relação ao valor do carro. Isso, porque um carro mais antigo e com uma maior quantidade de km rodados, pode apresentar mais avarias que um carro novo e com menos km.
Por fim o estudo revelou ainda que de janeiro a abril de 2021, constatou-se uma certa estabilidade nos valores dos seguros segundo a tabela Fipe. Haja vista que os veículos mais baratos costumam ter um preço maior de seguro, uma vez que eles são alvos constantes de furtos e roubos.
Fonte: Portal do Trânsito
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