O cinto de segurança do carro precisa de manutenção?
O cinto de segurança do carro precisa de manutenção?
Apesar de desenvolvido para durar a vida útil do carro, determinadas situações exigem a substituição dos componentes
O cinto de passa pelos mais exigentes testes de resistência para durar toda a vida útil do veículo. Em algumas situações, no entanto, determinados componentes precisam passar por uma revisão e serem substituídos, caso seja constatada perda de eficiência.
Quando a cinta começa a desfiar, por exemplo, a troca deve ser realizada, pois dependendo da intensidade de uma batida, ela pode se romper e o ocupante sofrer ferimentos graves ou mesmo fatais.
Outra situação que necessita de vistoria é quando há dificuldades para afivelar o cinto. Neste caso, o mais comum é que a fivela tenha ficado torta, não conseguindo mais se acoplar ao fecho. Normalmente, isso ocorre quando o passageiro ou motorista, ao sair do veículo, fecha a porta e o cinto não recolheu totalmente, ficando parcialmente para fora.
“Sempre que afivelar o cinto, a recomendação é dar um tranquinho no cadarço (cinta) para ver se ele está bem preso”, sugere Oliver Schulze, integrante da Comissão Técnica de Segurança Veicular da SAE Brasil.
É muito importante também analisar o comportamento do retrator no momento em que o cinto é desafivelado. Se a cinta voltar de forma muito lenta ou mesmo não ser recolhida automaticamente, o retrator, provavelmente, precisa ser trocado.
Em algumas situações, todos os itens que envolvem o cinto de segurança deverão ser substituídos. Uma delas é depois de uma colisão forte. Isso acontece porque as peças sofrem grande desgaste, e podem não resistir a um novo acidente.
Quando o veículo foi vítima de uma enchente, a recomendação é que todos os componentes sejam trocados, também. Aparentemente as peças podem até estar em perfeitas condições, mas pelo fato de terem sido muito expostas à água a durabilidade acaba sendo afetada.
“Cinto de segurança passa por exigentes testes, mas não foi desenvolvido para permanecer submerso”, explica Schulze. “Não é exatamente a mesma coisa, mas quando um celular cai na água, ele pode até voltar a funcionar imediatamente depois, mas com o tempo vai perdendo as funções”, completa o especialista.
Fique atento aos trincos nas partes plásticas dos fechos e das próprias fivelas, e substitua se necessário. Veja também se o regulador de altura do cinto, posicionado na coluna “B” do carro, está funcionando perfeitamente, pois sua função é essencial para que a cinta transversal não fique posicionada sobre o pescoço.
Fonte: Autoesporte.
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